"Washington, 06 Out (Lusa) - O Presidente norte-americano, Barack Obama, instruiu hoje todos os ministérios e agências governamentais a apresentarem, num prazo de 90 dias, objectivos calendarizados de medição e redução de emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa.
"O Governo federal é o maior consumidor de energia da economia norte-americana. Pode e deve dar o exemplo no que diz respeito a criar formas inovadoras e reduzir as emissões", afirma Obama num comunicado anexo ao decreto hoje publicado.
O objectivo é aumentar a eficiência energética, reduzir o consumo de combustíveis, economizar água e diminuir a produção de resíduos. "
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Jornal i:
http://www.ionline.pt/conteudo/26342-obama-da-90-dias-ministerios-fixarem-objectivos-reducao-emissoes
"O Governo federal é o maior consumidor de energia da economia norte-americana. Pode e deve dar o exemplo no que diz respeito a criar formas inovadoras e reduzir as emissões", afirma Obama num comunicado anexo ao decreto hoje publicado.
O objectivo é aumentar a eficiência energética, reduzir o consumo de combustíveis, economizar água e diminuir a produção de resíduos. "
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Jornal i:
http://www.ionline.pt/conteudo/26342-obama-da-90-dias-ministerios-fixarem-objectivos-reducao-emissoes
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"Até 2020, as agências governamentais deverão reduzir em 30 por cento o consumo de combustível nos seus veículos de frota.
Deverão ainda reciclar 50 por cento dos seus resíduos antes mesmo, em 2015.
O Governo norte-americano gere 500 mil edifícios, 600 mil automóveis e compra anualmente bens e serviços avaliados em 500 mil milhões de dólares.
O plano da administração Obama prevê também que todos os edifícios governamentais cumpram as novas normas ambientais.
A luta contra as alterações climáticas é um dos eixos do projecto Obama para reformar os Estados Unidos e a sua economia, incitando os sectores público e privado a participar no esforço a favor do ambiente.
O decreto surge numa altura em que a Administração norte-americana se prepara para apresentar aos fabricantes automóveis e instalações industriais exigências de redução de emissões.
É também uma forma de Washington mostrar progressos na redução de emissões antes da próxima conferência mundial sobre o ambiente, que terá lugar em Copenhaga, no mês de Dezembro."
.
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Comentário:
Finalmente temos políticos a tomar medidas que têm em conta o nosso futuro, sem estarem quartados pelas medidas habituais de curto prazo.
É o caso do Presidente Obama, que deu ouvidos aquilo que os técnicos e os cientistas andam a dizer há dezenas de anos: é preciso inverter o ataque cerrado que fazemos ao meio ambiente, com a nossa forma de viver.
Esta atitude política em defesa do meio ambiente é fundamental.
Só assim é possivel impedir todo o tipo de acções humanas que lesam o território, vítima inocente das acções dos que deviam ser os primeiros a dar o exemplo: aqueles que estão empossados para gerir os nossos destinos. Aqueles que efectivamente decidem o que vai ou não ser feito, quase sempre os políticos, têm obrigatoriamente que deixar de ter objectivos de querer brilhar a curto prazo, e passar a defender a vivência humana a longo prazo.
Como determinou Obama: "aumentar a eficiência energética, reduzir o consumo de combustíveis, economizar água e diminuir a produção de resíduos."
Dito assim até parece fácil. Mas não é, sobretudo o primeiro aspecto, que grande parte dos nossos políticos não conseguem absorver - "EFICIÊNCIA ENERGÉTICA".
Ou seja, na generalidade não estão para intervir apenas naquilo que é de facto indispensável, de forma mais integrada com o meio ambiente, poupando o supérfluo e desnecessário. Pelo contrário, vemos permanentemente atitudes de ostentação inútil, impactos ambientais desnecessários e actos de envolvimento energético brutal, sem um mínimo de justificação para a colectividade.
E falamos objectivamente de intervenções no território, no espaço urbano e nos edifícios.
Olhem o caso do novo museu dos coches, da brutalidade da área de intervenção, e das características do edifício que os nossos governantes insistem em levar avante.
Estamos fartos de provar a sua inconsistencia em termos de falta de eficiencia energética e ambiental, seja do próprio edificio, seja da sua efectiva necessidade áquela dimensão - mais de 15 000,0 m2 de área de construção.
Isto é um crime ambiental e social.
O mesmo podemos referir quanto a outras inúmeras obras que têm vindo a ser feitas, com grande vontade, mas com tão pouco conhecimento técnico e ambiental. Quem decide a execução dessas obras tem que ter parâmetros ambientais, de qualidade e de eficiência que tem obrigatoriamente de cumprir.
Precisamos de um Obama em cada Câmara deste país....
Ferreira arq.
"Até 2020, as agências governamentais deverão reduzir em 30 por cento o consumo de combustível nos seus veículos de frota.
Deverão ainda reciclar 50 por cento dos seus resíduos antes mesmo, em 2015.
O Governo norte-americano gere 500 mil edifícios, 600 mil automóveis e compra anualmente bens e serviços avaliados em 500 mil milhões de dólares.
O plano da administração Obama prevê também que todos os edifícios governamentais cumpram as novas normas ambientais.
A luta contra as alterações climáticas é um dos eixos do projecto Obama para reformar os Estados Unidos e a sua economia, incitando os sectores público e privado a participar no esforço a favor do ambiente.
O decreto surge numa altura em que a Administração norte-americana se prepara para apresentar aos fabricantes automóveis e instalações industriais exigências de redução de emissões.
É também uma forma de Washington mostrar progressos na redução de emissões antes da próxima conferência mundial sobre o ambiente, que terá lugar em Copenhaga, no mês de Dezembro."
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Comentário:
Finalmente temos políticos a tomar medidas que têm em conta o nosso futuro, sem estarem quartados pelas medidas habituais de curto prazo.
É o caso do Presidente Obama, que deu ouvidos aquilo que os técnicos e os cientistas andam a dizer há dezenas de anos: é preciso inverter o ataque cerrado que fazemos ao meio ambiente, com a nossa forma de viver.
Esta atitude política em defesa do meio ambiente é fundamental.
Só assim é possivel impedir todo o tipo de acções humanas que lesam o território, vítima inocente das acções dos que deviam ser os primeiros a dar o exemplo: aqueles que estão empossados para gerir os nossos destinos. Aqueles que efectivamente decidem o que vai ou não ser feito, quase sempre os políticos, têm obrigatoriamente que deixar de ter objectivos de querer brilhar a curto prazo, e passar a defender a vivência humana a longo prazo.
Como determinou Obama: "aumentar a eficiência energética, reduzir o consumo de combustíveis, economizar água e diminuir a produção de resíduos."
Dito assim até parece fácil. Mas não é, sobretudo o primeiro aspecto, que grande parte dos nossos políticos não conseguem absorver - "EFICIÊNCIA ENERGÉTICA".
Ou seja, na generalidade não estão para intervir apenas naquilo que é de facto indispensável, de forma mais integrada com o meio ambiente, poupando o supérfluo e desnecessário. Pelo contrário, vemos permanentemente atitudes de ostentação inútil, impactos ambientais desnecessários e actos de envolvimento energético brutal, sem um mínimo de justificação para a colectividade.
E falamos objectivamente de intervenções no território, no espaço urbano e nos edifícios.
Olhem o caso do novo museu dos coches, da brutalidade da área de intervenção, e das características do edifício que os nossos governantes insistem em levar avante.
Estamos fartos de provar a sua inconsistencia em termos de falta de eficiencia energética e ambiental, seja do próprio edificio, seja da sua efectiva necessidade áquela dimensão - mais de 15 000,0 m2 de área de construção.
Isto é um crime ambiental e social.
O mesmo podemos referir quanto a outras inúmeras obras que têm vindo a ser feitas, com grande vontade, mas com tão pouco conhecimento técnico e ambiental. Quem decide a execução dessas obras tem que ter parâmetros ambientais, de qualidade e de eficiência que tem obrigatoriamente de cumprir.
Precisamos de um Obama em cada Câmara deste país....
Ferreira arq.