sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

EUA 2009.10.06: Obama dá 90 dias a ministérios e agências para fixarem objectivos de redução de emissões

Um artigo importante que vale a pena ler.

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10201904.html
"Washington, 06 Out (Lusa) - O Presidente norte-americano, Barack Obama, instruiu hoje todos os ministérios e agências governamentais a apresentarem, num prazo de 90 dias, objectivos calendarizados de medição e redução de emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa.
"O Governo federal é o maior consumidor de energia da economia norte-americana. Pode e deve dar o exemplo no que diz respeito a criar formas inovadoras e reduzir as emissões", afirma Obama num comunicado anexo ao decreto hoje publicado.
O objectivo é aumentar a eficiência energética, reduzir o consumo de combustíveis, economizar água e diminuir a produção de resíduos. "
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Jornal i:
http://www.ionline.pt/conteudo/26342-obama-da-90-dias-ministerios-fixarem-objectivos-reducao-emissoes
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"Até 2020, as agências governamentais deverão reduzir em 30 por cento o consumo de combustível nos seus veículos de frota.
Deverão ainda reciclar 50 por cento dos seus resíduos antes mesmo, em 2015.
O Governo norte-americano gere 500 mil edifícios, 600 mil automóveis e compra anualmente bens e serviços avaliados em 500 mil milhões de dólares.
O plano da administração Obama prevê também que todos os edifícios governamentais cumpram as novas normas ambientais.
A luta contra as alterações climáticas é um dos eixos do projecto Obama para reformar os Estados Unidos e a sua economia, incitando os sectores público e privado a participar no esforço a favor do ambiente.
O decreto surge numa altura em que a Administração norte-americana se prepara para apresentar aos fabricantes automóveis e instalações industriais exigências de redução de emissões.
É também uma forma de Washington mostrar progressos na redução de emissões antes da próxima conferência mundial sobre o ambiente, que terá lugar em Copenhaga, no mês de Dezembro."
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Comentário:
Finalmente temos políticos a tomar medidas que têm em conta o nosso futuro, sem estarem quartados pelas medidas habituais de curto prazo.
É o caso do Presidente Obama, que deu ouvidos aquilo que os técnicos e os cientistas andam a dizer há dezenas de anos: é preciso inverter o ataque cerrado que fazemos ao meio ambiente, com a nossa forma de viver.
Esta atitude política em defesa do meio ambiente é fundamental.
Só assim é possivel impedir todo o tipo de acções humanas que lesam o território, vítima inocente das acções dos que deviam ser os primeiros a dar o exemplo: aqueles que estão empossados para gerir os nossos destinos. Aqueles que efectivamente decidem o que vai ou não ser feito, quase sempre os políticos, têm obrigatoriamente que deixar de ter objectivos de querer brilhar a curto prazo, e passar a defender a vivência humana a longo prazo.
Como determinou Obama: "aumentar a eficiência energética, reduzir o consumo de combustíveis, economizar água e diminuir a produção de resíduos."
Dito assim até parece fácil. Mas não é, sobretudo o primeiro aspecto, que grande parte dos nossos políticos não conseguem absorver - "EFICIÊNCIA ENERGÉTICA".
Ou seja, na generalidade não estão para intervir apenas naquilo que é de facto indispensável, de forma mais integrada com o meio ambiente, poupando o supérfluo e desnecessário. Pelo contrário, vemos permanentemente atitudes de ostentação inútil, impactos ambientais desnecessários e actos de envolvimento energético brutal, sem um mínimo de justificação para a colectividade.
E falamos objectivamente de intervenções no território, no espaço urbano e nos edifícios.
Olhem o caso do novo museu dos coches, da brutalidade da área de intervenção, e das características do edifício que os nossos governantes insistem em levar avante.
Estamos fartos de provar a sua inconsistencia em termos de falta de eficiencia energética e ambiental, seja do próprio edificio, seja da sua efectiva necessidade áquela dimensão - mais de 15 000,0 m2 de área de construção.
Isto é um crime ambiental e social.
O mesmo podemos referir quanto a outras inúmeras obras que têm vindo a ser feitas, com grande vontade, mas com tão pouco conhecimento técnico e ambiental. Quem decide a execução dessas obras tem que ter parâmetros ambientais, de qualidade e de eficiência que tem obrigatoriamente de cumprir.
Precisamos de um Obama em cada Câmara deste país....
Ferreira arq.

APSI - Guardas para Edifícios - Novo Projecto de Norma em Inquérito Público até 16 de Outubro -22.09.2009

"Está finalmente disponível para inquérito público, o Projecto de Norma Portuguesa 4491:2009 “Guardas para Edifícios. Características, dimensões e métodos de ensaio”.
O texto deste projecto de norma resulta do consenso obtido no seio de uma Comissão Técnica multisectorial, sediada no IPQ (CTA23), da qual a APSI faz parte juntamente com o LNEC, a Ordem dos Arquitectos, o Turismo de Portugal IP, a Associação Portuguesa de Ergonomia e várias empresas do sector (Hidro, DS.LDA, SAPA, Extrusal, Horizontal)."
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Para ler o artigo completo carregar no link:
http://www.apsi.org.pt/conteudo.php?mid=24101111,2410111121
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Vale a pena consultar o projecto da Norma que foi a discussão pública, onde os desenhos de pormenor para cada caso em que se aplicam as guardas, são muito simples e esclarecedores. Para ver carregar no link:
http://www.ipq.pt/backfiles/prNP004491_2009.pdf
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Parabéns às entidades que se envolveram neste caso, fazendo votos da entrada em vigôr desta disposição regulamentar com a urgência que todos percebemos.
Efectivamente esta questão não se põe apenas com os edifícios novos.
Na reabilitação e manutenção do edificado existente, é uma mais valia que devia ser imposta.
Quando pensamos nos nossos descendentes e familiares, do que lhes pode acontecer mesmo a eles, sentimos o dever moral de fazer prevenção, e tentar evitar os acidentes.
Posso referir o meu caso.
Estava eu a fazer obras de recuperação em minha casa, quando, infelizmente, a poucos Km's, uma criança caiu de um terceiro andar para o passeio público, e faleceu.
Escusado será dizer o que eu pensei da minha princesinha, que tinha começado a andar e se "engatava" em tudo para trepar.
Rectifiquei todas as varanda e parapeitos, evitando saliencias e aumentando a sua altura.
Claro que mesmo isto não evitou que o irmão (gémeo), um dia, tenha sido visto numa das floreiras exteriores ao parapeito, a retirar a bola que para lá tinha caido.
Sobressaltados com o susto, e instado sobre como fizera (com 4 anos), facilmente "ensinou" a avó que era fácil: ..."foi só encostar uma cadeira, subir por cima do vidro, retirar a bola, e voltar pelo mesmo meio"...
Ele que nem era de trepar ( dela ainda vá...).
Isto das floreiras exteriores às varandas... terá também que levar uma volta... Têm também um nível de risco elevado. As crianças atiram coisas para lá... e nem sempre pedem aos adultos para lá irem ajudar...
Temos efectivamente que aumentar o nível da prevenção até onde nos for possível. Não estamos só a tratar dos outros, mas também de nós e dos nossos. Somos todos utilizadores de espaços que outros criam.
Deixo aqui algumas fotos da forma como resolvi o meu caso.
Fereira arq.





Quercus - Negociações sobre Directiva de Desempenho Energético de Edifícios...




fotos: Ferreira arq. em 2009.01
(Após o nevão, as coberturas denunciam rapidamente as fragilidades térmicas de alguns edifícios)
Para ler o artigo em título carregar no Link:

Um artigo importante da Quercus, técnico e ambiental, que vale a pena consultar.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

JN - C M Guimarães - Programa para eliminar barreiras arquitectónicas

JN 20091217
Link para ver o artigo completo:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Braga&Concelho=Guimar%E3es&Option=Interior&content_id=1449400
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"Câmara quer o espaço público acessível atodos. Projecto abrangerá grandes núcleos populacionais
CARLOS RUI ABREU
O município de Guimarães está apostado em dotar o concelho de espaços públicos mais acessíveis a todos os cidadãos. Por isso, vai implementar um programa que visa diagnosticar as carências e partir para a correcção dos erros.
Idália Moniz, Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, apadrinhou ontem, em Guimarães a apresentação do programa Guimarães Para Todos, um trabalho de médio e longo prazo que tem como objectivo final reduzir o impacto das barreiras arquitectónicas no espaço urbano vimaranense. "
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